segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Rosas com Espinhos...



Viver VERDADE de uma forma tão lúcida nunca doeu tanto como nessa alvorada em que te olhei nos olhos e senti que ainda não era hora, abrir os braços e libertar-te da minha ânsia de te pertencer, abateu a guerreira que acreditei fazer parte de mim, quando observei que o meu amor era insignificante para te acompanhar na tua cruzada, fazer-te sorrir ou sonhar passou a soar piada… Senti que ali eu era pequena, mas a razão apresentou-se sábia e pontual e aconselhou-me abrir porta ao fado e convida-lo a caminhar ao meu lado… Ainda não são passos, estou a gatinhar, o caminho não ajuda é espinhoso, mas sempre acreditei que AMAR é… dar vida, dar espaço, é respeitar e desejar o bem do Amado, ainda que esse bem não passe por nós! Sim… sim dói, mas ver-te livre, também a mim faz-me feliz!

Das palavras que poderiam ser minhas...



"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessoa; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… sei lá de quê!"
Florbela Espanca

So True...

sábado, 28 de dezembro de 2013

All Of Me...


"Comecei a amar-te no dia em que te abandonei.

Foram as palavras dele quando, dez anos depois, a encontrou por mero acaso no café. Ela sorriu, disse-lhe “olá, amo-te” mas os lábios só disseram “olá, está tudo bem?”. Ficaram horas a conversar, até que ele, nestas coisas era sempre ele a perder a vergonha por mais vergonha que tivesse naquilo que tinha feito (como é que fui deixar-te? como fui tão imbecil ao ponto de não perceber que estava em ti tudo o que queria?), lhe disse com toda a naturalidade do mundo que queria levá-la para a cama. Ela primeiro pensou em esbofeteá-lo e depois amá-lo a tarde toda e a noite toda, de seguida pensou em fugir dali e depois amá-lo a tarde toda e a noite toda, e finalmente resolveu não dizer nada e, lentamente, a esconder as lágrimas por dentro dos olhos, abandonou-o da mesma maneira que ele a abandonara uma década antes. Não era uma vingança nem sequer um castigo – apenas percebeu que estava tão perdida dentro do que sentia que tinha de ir para longe dali para ir para dentro de si. Pensou que provavelmente foi isso o que lhe aconteceu naquele dia longínquo em que a deixara, sozinha e esparramada de dor, no chão, para nunca mais voltar.


De tudo o que amo és tu o que mais me apaixona.

Foram as palavras dela, poucos minutos depois, quando ele, teimoso, a seguiu até ao fundo da rua em hora de ponta. Estavam frente a frente, toda a gente a passar sem perceber que ali se decidia o futuro do mundo. Ele disse: “casei-me com outra para te poder amar em paz”. Ela disse: “casei-me com outro para que houvesse um ruído que te calasse em mim”. Na verdade nem um nem outro disseram nada disso porque nem um nem outro eram poetas. Mas o que as palavras de um (“amo-te como um louco”) e as palavras de outro (“amo-te como uma louca”) disseram foi isso mesmo. A rua parou, então, diante do abraço deles."

 Pedro Chagas Freitas
in "O Livro dos Loucos"

Não... Está não é a nossa história porque não se passou uma década, foram (“SÓ”) quase três anos que para mim foram e ainda são eternidade, também não me casei para que "houvesse um ruído que te calasse em mim", naveguei mundo, tentei "matar" a esperança de um amar, na ingénua fé de te exorcizar, fiz jura de te esquecer e de te perdoar… Na verdade perdoei, mas não te amo como te amava, sem o saber, naquela noite fria e escura onde começamos o nosso mau hábito de fechar as “tascas” onde nos perdíamos em conversas soltas e sedentas nas quais os meus olhos te desafiavam e te diziam: “Não sei quem és, vais-me fazer mal… mas leva-me contigo!”

Os anos passaram… e ao te reencontrar os meus olhos sorriram, porque finalmente o meu coração encontrou paz. 

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

I Miss Fellings...



Sim... Sim e já é uma verdade de praça pública, SAUDADES... Muitas de Pessoas de Verdade!!!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

... Solamente Tú!!!

Amar...

sábado, 16 de novembro de 2013

OUR... NOVEMBER RAIN!!!

For All The Angels that Rock My World...




sábado, 1 de junho de 2013

Do Amar...



"Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minh'alma alcança quando, transportada,
sente, alongando os olhos deste mundo, 
os fins do ser, a graça entresonhada.


Amo-te a cada dia, hora e segundo
A luz do sol, na noite sossegada
e é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada.


Amo-te com a dor, das velhas penas
com sorrisos, com lágrimas de prece,
e a fé de minha infância, ingénua e forte.



Amo-te até nas coisas mais pequenas, 
por toda vida, e assim DEUS o quiser
Ainda mais te amarei depois da morte."

Elizabeth Barrett Browning



sexta-feira, 31 de maio de 2013

Do... Amar Intensamente!!!



De que vale no mundo ser-se inteligente, 
ser-se artista,ser-se alguém, 
quando a felicidade é tão simples! 
Ela existe mais nos seres claros, 
simples, compreensíveis 
e por isso a tua noiva de dantes, 
vale talvez bem mais que a tua noiva de agora, 
apesar dos versos e de tudo o mais. 
Ela não seria exigente, eu sou-o muitíssimo. 
Preciso de toda a vida, de toda a alma, 
de todos os pensamentos do homem que me tiver. 
Preciso que ele viva mais da minha vida que da vida dele. 
Preciso que ele me compreenda,
 que me adivinhe. A não ser assim, 
sou criatura para esquecer com a maior das friezas, 
das crueldades. Eu tenho já feito sofrer tanto! 
Tenho sido tão má! 
Tenho feito mal sem me importar porque quando não gosto, 
sou como as estátuas que são de mármore e não sentem. 
Florbela Espanca, in "Correspondência (1920)"  Vivo SAUDADES... que despem a minha alma fria e só !!!

sábado, 20 de abril de 2013

Encosta-te a Mim...

Saudade... 


Sorrio porque... Amo!

Concebida para ti,

Enleio este destino lírico
De te ter e te pertencer.
Sou Eterna nos teus braços,
Onde me encontro e desperto,
Na Paixão e doçura
Dos teus lábios suaves e quentes.
Usurpa-me o teu cheiro
Que perdura na minha pele,
Invade-me a alma e a mente,
Tal como a memória recente
De ter sido tua novamente.
Sais, mas fica a essência,
Pois sinto-te em cada gesto,
Em todos os anexos,
Intenso e presente.
Preciso de ti
Vivo, real e ardente,
Autêntico e desconcertante.
Vai e volta
Sempre…
Texto da Autoria de MA