Adrenalina Pura… Vivo a Mil, sinto à Velocidade da Luz!
Dou por mim a pensar nesta roleta russa de emoções, na qual cada vez menos dou cartas, mas estou longe daqueles momentos em que queria racionalizar tudo, em que a necessidade de controlar era quase tão forte, como respirar.
Abandonei-me neste mundo de sensações… ou melhor, libertei-me e permiti-me sentir!
Não vou negar, tenho medo, receio de me iludir, viver uma imitação, dissimulada de verdade, mas agora deixou de ser uma escolha livre (mental), não tenho como voltar ao estado de privação emocional, em que durante quase toda a minha existência vivi e ainda que seja um terreno que não domino, não desejo voltar à sombra!
Estou estranhamente tranquila, serena e até em paz com o caos que me envolve, talvez porque finalmente aprendi a aceitar quem sou e o que sinto.
Negar, seria também negar a beleza deste sentimento que me envolve, que me faz sorrir e chorar, sem ele iria estar de volta ao frio, ao vazio da palavra “Solidão”!
O que se avizinha é duro, estou confiante na força que me invade, mas agora é apenas uma teoria, não sei como será no momento que for forçada a me confrontar com a realidade, espero não quebrar, ou me abandonar!
Não sei para onde caminho, sei que não estou sozinha e isso é o suficiente para não pensar em desertar ao primeiro soar do abismo.
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