Desta vez fui apanhada, mesmo! Mordi a língua mais uma vez, “Nunca digas, Nunca!!!
Passei as duas últimas semanas do ano a desejar o fim das festas, não, porque não goste das mesmas, mas porque as pessoas ficam especialmente frenéticas e um pouco alteradas, com um humor bipolar, que eu não entendo, um momento estão contagiadas com o espírito, logo a seguir estão prestes a bater em alguém por causa de uma fila mais demorada, quando somos todos iguais, bons portugueses que deixam tudo para o ultimo minuto e depois acham estranho, todo o tipo de filas e afins!!!
Mas eu que me orgulho de ser organizada, deixei tudo para o ultimo minuto, acho que me dei conta que estava um pouco atrasada dois dias antes, mas deu-me vontade de rir quando vi o que me esperava, a trabalhar dez horas por dia, bem ajam os centros comercias com horários alargados, salvaram-me!
E lá vão duas… odeio centros comerciais apinhados de pessoas a correr contra o tempo, mas pelo menos sabia exactamente o queria e onde ir, lista feita e seguir à risca sem distracções!
Mas o que adoro no Natal é chegar a casa da minha mãe e ao abrir a porta, sentir aquele cheiro adocicado entre canela e limão, entrar na cozinha e redescobrir uma vez mais o seu olhar meigo, o seu jeito atarefado, enfiada nas panelas, na sua azafama que a faz sentir o que ela mais adora ser, a Super Mãe!
Para mim o Natal é estar à mesa uma vez mais, com aqueles que amo, respeito, admiro e o dia 24 serve para isso, para comemorar o verdadeiro espírito que deve ser cultivado todos os dias!
Passagem de Ano, blá blá blá… o de sempre 7, 6, 5, 4, 3, 2, Bumm… Feliz Ano Novo!
E vão três… Dei por mim, a brindar com a minha família lavada em lágrimas, nem tive tempo para reflectir, o que me deu?! Isto só pode ser da idade, eheheheh!
Mas agora sei o que me deu, uma alegria profunda de estar mais uma vez a virar um Novo Ano com todos que amo e olhar para trás e poder sentir com a maturidade, que apenas viver nos dá, que mais uma vez estou aqui... INTEIRA!
Pronta a recomeçar um Novo Ano, recarregar baterias e fazer-me à vida da única forma que o sei fazer, de peito aberto e tentar manter-me fiel ao que acredito, dando sempre espaço a novos desafios, novas ideias e certificar-me que o meu “copo” não está cheio do que não faz falta, que têm capacidade para o que faz falta, para viver com verdade!
Adorei este teu post, está muito bonito. Descreveste na perfeição o espirito Natalício. Todos os anos passo na casa do meu pai com toda a familia, e é sempre uma alegria.
ResponderEliminarBjokas e bom ano para ti;)