quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

The Unicorn...


Em criança cresci a ouvir historias sobre os lendários Unicórnios, criaturas mágicas, fascinastes, essas lendas acompanharam-me até aos dias de hoje…

Recentemente chegou-me às mãos, o exemplar de um livro encantador, “De Historia Et Viritate Unicornis”, de Michael Green, achei no mínimo curioso, pois há anos que não me cruzava com ninguém que apreciava tais lendas, a vida é de facto curiosa, como intrigante…

Segundo as lendas os Unicórnios são a representação do Amor, Pureza, Liberdade, Honestidade e Poder, todas as boas características possíveis de se encontrar num bom ser humano.
Seriam animais selvagens, não domesticáveis com poderes mágicos!
Os humanos não os podiam ver, tocar ou possuir, mas os unicórnios surgiam a alguns enquanto dormiam e podiam ser “capturados” quando eles assim o determinavam, por vontade própria, por Amor!
Ao ver a imagem, deste “Ser” capturado, questionei-me que sentimento é esse que leva um ser livre, a dar a sua vida por “Outrem”…

Ser digno de tal afecto é algo que todos os que desejam amar e ser amados aspiram, quando se diz “dar a vida”, entenda-se “entrega incondicional”!

Estaremos nós humanos, ainda tão ligados aos apegos que nos caracterizam, realmente conscientes de tal entrega, é uma questão que nos faz viajar até ao nosso âmago e desvendar os nossos mais profundos desejos, questões e medos.

Talvez um dia conquistemos tal nobreza de alma, de entrega e sentir em nós a lenda do Unicórnio.

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